sexta-feira, 2 de novembro de 2012

#2 Poupar na água I

Além de ser um bem em risco de se extinguir, pelo menos na forma potável, é cada vez mais caro pelo que torna-se necessário poupar o mesmo.
Uma, entre muitas ideias é, ao tomar banho, colocar um balde na base de chuveiro, ou banheira, assim, uma parte da água que corre poderá ser reaproveitada, por exemplo, para despejar na sanita, substituindo a descarga de autoclismo. Atendendo a que se trata de águas saponáreas não se aconselha estas para outra utilização que não a do autoclismo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

#1 Poupar na alimentação

Uma forma de poupar é ter sempre em casa algumas refeições congeladas feitas por si mesmo e às quais baste uma finalização.
Por exemplo, se fizer uma bolonhesa pode sempre fazer uma quantidade maior e depois embalar em doses adequadas ao seu perfil de consumo. O esparguete deverá ser feito na hora (são doze minutos nada mais). Além de poupar dinheiro ao não consumir refeições pré-cozinhadas de supermercado ou evitando pedir uma pizza ainda lhe permite poupar tempo no dia-a-dia e conduz a uma alimentação mais saudável sem aditivos com nomes muito estranhos (e suspeitos).

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O inicio

Creio que devia ter um dezassete ou dezoito anos...
Na altura andava na Escola Secundária Machado de Castro, em Campo de Ourique, Lisboa. Estudava num curso técnico-profissional e lembro-me que naquele dia, findas as aulas (por sinal cedo, porque estava um sol lindíssimo) tinha apanhado um dos três transportes que deveriam conduzir-me de volta ao lar.
Algures na rua, entre um autocarro e outro, alguém me dera um livrinho amarelo, que além de anunciar o dia 31 de Outubro como o Dia Mundial da Poupança (na altura o Halloween não se comemorava em Portugal).dava a conhecer uma série de medidas governamentais para estimular a mesma, entre as quais a isenção de imposto sobre os juros dessas mesmas aplicações como a Poupança-Habitação, PPR's entre outros. Alguns casos havia em que se podia até deduzir um determinado montante no IRS.
Relembro-me também que alguns anos depois, e perante a exigência do Estado em que eu pagasse quase 10 contos de IRS (uma fartura na altura) ter jurado que seria a primeira e última vez, pois haveria de fazer uso desses mesmos beneficios fiscais para não pagar imposto.

Desde muito cedo fui estimulada, pelos meus pais, a poupar. Tinha até um mealheiro, em ferro, do Montepio Geral que só podia ser aberto ao balcão do próprio banco, evento esse que ocorria normalmente uma vez por ano. E havia a filosofia de amealhar para os dias mais difíceis. Taxas de juro elevadissimas. Há uns dias encontrei um talão de depósito a prazo com cerca de 20 anos e uma taxa de juro a rondar os 16%. Fantástico para quem tinha algumas posses financeiras, péssimo para quem tinha que recorrer ao crédito.

Depois veio a Comunidade Económica Europeia, hoje designada apenas por União Europeia, vieram os subsídios para a formação, e os subsídios para as auto-estradas e para a informatização, e mais... e mais... e mais... e cada vez mais. E veio o marketing a apelar ao crédito fácil e deixámos de poupar. Quer comprar casa? Peça um crédito? Fazer obras? mais um crédito? E as mobilias? Temos um crédito mesmo bom para si. E o carro? Ah, o crédito perfeito está aqui. Porque razão haveríamos de poupar se tínhamos o crédito sempre à mão?
E um dia, vieram umas nuvens negras, chamaram-lhes FMI e dizem que foram eles que nos trouxeram a austeridade (será que foram?). E o aumento de impostos. E a diminuição do consumo. E o desemprego...

Este blog pretende apenas ser um registo das muitas ideias que temos para poupar. Porque os tempos não estão fáceis.